segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mudando Paradigmas na Educação (Dublado)


"Vivemos o ocaso de um modelo educacional, todavia ainda estamos sem um substituto para a vaga de titular. Sir Ken Robinson desconfia da epidemia de déficit de atenção e aponta mudanças do paradigma da educação tradicional.

Nomeado cavaleiro do reino pela rainha Elizabeth II em 2003, Sir Ken Robinson é especialista em criatividade, inovação e pessoas. Ele já esteve por aqui falando no TED sobre como as escolas matam a criatividade. Assista essa animação que resume uma de suas palestras e que dublamos para que mais pessoas tivessem acesso.

Sir Ken Robinson - Mudando Paradigmas
Todo país do mundo nesse momento, está reformando a educação pública. Há duas razões para isso: A primeira é econômica. As pessoas estão tentando resolver, como nós educamos nossos filhos, para assumirem seus lugares nas economias do século XXI.
Como fazemos isso? Já que nem sequer podemos antecipar como a economia vai estar no final da próxima semana. Como a recente crise demonstrou.
Como fazemos isso?
A segunda é cultural: Todo país do mundo está tentando entender como educamos nossos filhos para que eles tenham uma percepção de identidade cultural para que possamos passar os genes culturais de nossas comunidades. Enquanto fazendo parte do processo da globalização, como equacionamos isso?
O problema é que eles estão tentando chegar ao futuro fazendo aquilo que fizeram no passado. E no processo estão alienando milhares de crianças que não vêem nenhum propósito em ir para a escola.
Quando nós fomos para escola, éramos mantidos lá com a história de que se você estudasse bastante e tirasse boas notas e obtivesse um diploma universitário, você conseguiria um emprego. Nossos filhos não acreditam nisso. E a propósito, eles estão certos em não acreditar.
É melhor ter um diploma do que não ter um, mas isso não é mais uma garantia. Particularmente se o caminho para ele, marginalizar a maior parte das coisas que
você pensa que são importantes para você.
Algumas pessoas dizem que temos que elevar or padrões - se isto representa algum avanço. Sabe. Claro que devemos elevá-los. Por que baixaríamos? Você sabe, eu ainda não encontrei nenhum doido que me persuadisse a baixar os padrões. Mas elevá-los, é claro que devemos elevá-los.
O problema é que o sistema educacional atual foi desenhado e pensado e estruturado para uma época diferente. Ele foi concebido na cultura intelectual do Iluminismo. E na circunstância econômica da Revolução Industrial.
Antes da metade do Século XIX não havia sistemas de educação pública. Não realmente. Você era educado por Jesuítas se você tivesse dinheiro.
Mas Educação Pública financiada pelos impostos. Obrigatória para todos e de graça, era uma idéia revolucionária.
E muitas pessoas foram contra isso. Elas disseram que não era possível para muitas crianças de rua e da classe operária, se beneficiarem da Educação Pública.
Elas são incapazes de aprender a ler e escrever, então por que estamos gastando tempo com isso?
Então foi embutido nisso uma série de suposições a respeito da capacidade de estruturação social. Isto foi impulsionado por uma necessidade econômica da época.
Mas paralelamente a isso estava um Modelo Intelectual da Mente. O que essencialmente era a visão Iluminista da inteligência.
A inteligência real consistia nessa capacidade para certos tipos de deduções lógicas. E num conhecimento dos Clássicos. O que passamos a definir como habilidade acadêmica. E isto está implantado profundamente na cadeia genética da educação pública.

É que há apenas dois tipos de pessoas: Acadêmicos e não acadêmicos. Pessoas inteligentes e pessoas desprovidas de inteligência. E a conseqüência disso é que muitas pessoas brilhantes acham que não o são. Porque elas são julgadas com base nessa visão especifica da mente.

Então nós temos pilares gêmeos, econômico e intelectual. A minha visão é que esse modelo trouxe caos para a vida de muitas pessoas. Tem sido ótimo para alguns.
Há pessoas que se beneficiaram enormemente com isso. Mas a maioria das pessoas não. Elas ao invés sofreram isso.
Isto é a epidemia moderna. E é tão inapropriada como fictícia. Isto é a praga do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). 
Este é um mapa da incidência do TDAH nos EUA. Ou prescrições médicas para TDAH. Não me interprete mal. Eu não quero dizer que não há tal coisa como Transtorno do Déficit de Atenção. Eu não estou qualificado para dizer que não existe tal coisa. Eu sei que uma grande parte dos psicólogos e pediatras acreditam que exista tal coisa. Mas ainda é um assunto em discussão.
O que eu sei como fato, é que não é uma epidemia. Essas crianças estão sendo medicadas com a mesma frequência em que retiramos nossas amídalas. E pelos mesmos motivos caprichosos e pela mesma razão.... modismo médico. As nossas crianças estão vivendo no período mais intensamente estimulante da história da terra.

Elas estão sendo cercadas por informação e dividindo sua atenção entre várias plataformas. Computadores, iPhones e publicidade de centenas de canais de TV. E nós as estamos penalizando por se distraírem. De quê? Coisas chatas.... na escola. Na maioria das vezes.

Parece-me não ser totalmente uma coincidência que a incidência de TDAH tenha aumentado paralelamente ao crescimento da padronização dos testes. Estas crianças estão sendo medicadas com Ritalina e Adderall e todo o tipo de coisas. Drogas geralmente bastante perigosas para ajudá-las a se concentrarem e se acalmarem.
Mas de acordo com isto o TDAH aumenta a medida que você cruza o país em direção ao leste. 
As pessoas começam a perder o interesse em Oklahoma. (risos) Elas dificilmente conseguem pensar direito em Arkansas. E quando chegam a Washington já estão completamente perdidas. (risos) E eu creio que há razões diferentes para isso.... (risos)
É uma epidemia fictícia. Se você pensar nisso, as Artes. E eu não quero dizer que seja exclusivamente as Artes. Eu também acho que é o caso da Ciência e da Matemática. Eu menciono as Artes em particular, porque eles são as vítimas dessa mentalidade atualmente. Em especial.
As Artes tratam especialmente da idéia de experiência estética. 

Uma experiência estética é aquela em que os seus sentidos estão operando na sua capacidade máxima. 
Quando você está presente no momento atual.
Quando você está vibrando com o entusiasmo desse sentimento que você está experimentando.
Quando você está plenamente vivo.

E Anestésico é quando você fecha seus sentidos, e se anestesia para o que está acontecendo. E muitas dessas drogas fazem isso. Nós estamos conduzindo nossas crianças na sua educação escolar, anestesiando-as. E eu penso que deveríamos fazer exatamente o contrário. Não devemos colocá-las para dormir, mas sim despertá-las,para aquilo que elas tem dentro de si.
Mas o modelo que temos é esse. Eu acredito que nós temos um sistema educacional moldado nos interesses da industrialização e na sua imagem. Eu vou dar alguns exemplos:

Escolas ainda são organizadas como fábricas.

Com sinais tocando, diferentes instalações, especializada em diferentes matérias. Ainda educamos crianças por grupos. As colocamos no sistema por faixa etária. Por que fazemos isso?

Por que há essa suposição, de que a coisa mais importante que as crianças tem em comum é a idade? É quase como se a coisa mais importante sobre elas fosse a sua data de fabricação.

Eu conheço crianças que são muito melhores do que outras crianças da mesma idade em diferentes matérias. Ou em diferentes horas do dia. Ou melhores em grupos menores do que em grupos maiores, ou as vezes elas querem ficar sozinhas.
Se você está interessado no modelo de aprendizado, você não começa por essa mentalidade de linha de produção. Isto é essencialmente sobre normatização, é cada vez mais a respeito disso, quando você olha o crescimento dos testes padronizados e de currículo escolares padronizados. Eu acredito que devemos ir exatamente em direção oposta.
Há um excelente estudo feito recentemente sobre pensamento divergente. Publicado há dois anos. Pensamento divergente não é a mesma coisa que criatividade.

Eu defino criatividade como o processo de ter idéias originais que tem valor.

Pensamento divergente não é um sinônimo, mas é uma capacidade essencial para a criatividade. É a habilidade de enxergar muitas respostas possíveis para uma pergunta. Muitas formas possíveis de interpretar uma pergunta. Pensar, como Edward de Bono definiu publicamente de "lateralmente". Pensar não apenas de maneira linear ou convergente. Enxergar múltiplas respostas e não apenas uma.
Eu preparei um teste para isso. Num deles chamado de exemplo do bacalhau são feitas perguntas do tipo: Quantas utilidades você pode ver para um clipe de papel?
Uma das perguntas rotineiras. A maioria das pessoas pensa em 10 a 15. Pessoas boas nisso podem achar até 200 utilidades. E elas fazem isso dizendo: Você sabe... Precisa ser um clipse de papel como o conhecemos, Jim? 
O teste é esse: Eles foram dados para 1500 pessoas, num livro chamado "Breakpoint and Beyond". E pelas regras do teste, se você pontuasse acima de um certo nível, você seria considerado um gênio do pensamento divergente. Então a minha pergunta sobre isso é: Qual percentagem das 1500 pessoas testadas obteve pontuação de gênio em pensamento divergente? Eu preciso saber mais uma coisa sobre eles. Estas eram crianças do Jardim de Infância... Então o que você acha?
Qual foi a percentagem de gênios? -80? 80, Ok?, 98%. Agora a questão aqui é que este foi um estudo longitudinal. Então 5 anos mais tarde eles retestaram as mesmas crianças. Com idades de 8-10. O que você acha? -50%? Eles as testaram novamente 5 anos mais tarde. Idades 13-15. Você percebe uma modismo vindo por ai.
Agora isto nos conta uma história interessante. Porque você poderia imaginar que eles estariam indo em outra direção. Não é verdade?
Você começa não sendo muito bom, mas melhora com a idade. 
Mas isso mostra duas coisas: Uma é que todos nós temos essa capacidade. E duas: Ela predominantemente se deteriora. Muitas coisas aconteceram com essas crianças a medida que cresceram. Muitas.
Mas das coisas mais importantes que aconteceu, que estou convencido, é que agora elas foram educadas.

Elas passaram 10 anos na escola ouvindo: Há uma resposta. Está atrás[do livro]. E não olhe. E não copie. Porque isso é colar. Fora da escola isso é chamado de colaboração. Mas não dentro das escolas.

Isto não é porque os professores quiseram que fosse desse jeito. É simplesmente porque acontece dessa maneira.
É porque está na cadeia genética da educação.Nós temos que pensar de forma diferente a respeito da capacidade humana.
Temos que romper com a concepção antiga de acadêmico e não acadêmico, abstrato, teorético, vocacional. E vê-la pelo o que ela é. Um mito.
Em segundo lugar temos que reconhecer que o melhor aprendizado acontece em grupos.

Colaboração é a matéria do crescimento.

Se atomizarmos as pessoas separando e julgando-as separadamente. Nós criamos uma espécie de barreira entre elas e o seu ambiente natural de aprendizado.
E em terceiro lugar, isto é crucialmente sobre a cultura de nossas instituições. Os hábitos das instituições e os habitats que elas ocupam."


Fonte:Brasil Acadêmico
O blog do acadêmico descolado
http://blog.brasilacademico.com/2011/09/mudando-paradigmas-na-educacao.html

Ken Robinson: Escolas matam a criatividade?

domingo, 29 de abril de 2012

Documentario sobre Ferrer i Guardia - Viva a escola moderna (em Espanhol e sem legendas)



Documental sobre Ferrer i Guardia - Viva la escuela moderna
http://www.youtube.com/watch?v=TUHLrYluhXw

É uma pena que eu não encontrei nada audiovisual de Ferrer i Guardia em português, mas com um pouco de paciência e boa vontade dá para entender o conteúdo do vídeo.
Para complementar eu busquei algumas informações básicas sobre o movimento da Escola Moderna.


"A Escola Moderna foi um movimento pedagógico progressivo de inspiração libertária que existiu no início do século XX, surgido inicialmente na Catalunha inspirado pela filosofia de ensino do pedagogo catalão Francisco Ferrer y Guardia.

Fundação

Fundada em 1901 na cidade de Barcelona por um grupo de ativistas, pedagogos e apoiadores entre eles Francisco Ferrer e Anselmo Lorenzo, a escola tinha como objetivo "educar a classe trabalhadora em um ambiente racional, laico e não coercitivo". Apesar deste a admissão de estudantes vindos das classes médias foi maior do que das classes baixas. A escola era mantida em caráter privado que naquele tempo era considerado um princípio para ação revolucionária, seus estudantes eram motivados a se tornarem articuladores das classes trabalhadoras.
A Escola Moderna de Barcelona foi fechada no ano de 1906, pouco tempo depois que seu idealizador Francisco Ferrer y Guardia havia sido executado pelo Estado espanhol por sedição.

Internacionalização

A partir da execução de Ferrer e da tradução e divulgação de suas ideias acerca da pedagogia em diversos idiomas, coletivos estabelecidos no Argentina, Brasil, Canadá, Cuba, Estados Unidos, França e Inglaterra fundaram centenas de escolas modernas e publicações de periódicos em seus países. Geralmente de caráter experimental, vinculados a sindicatos e jornais libertários, e encontrando grande oposição por parte das autoridades, estes coletivos foram responsáveis pela formação de milhares de crianças em um ensino laico, pacífico, racional e libertário, se contrapondo a tendência dogmática e violenta do ensino tradicional geralmente vinculado a instituições religiosas.
Entre os docentes e apoiadores que fizeram parte das escolas modernas em diferentes países estavam intelectuais e ativistas, que cada qual a sua forma e a seu tempo, tornaram-se referenciais políticos ou científicos para as gerações posteriores. Entre eles destacam-se Emma Goldman, Will Durant, João Penteado, Adelino Pinho e Oreste Ristori.

Princípios

Para dar impulso a este movimento reformador, foi criada em 1906 a Liga Internacional para a Instrução Racional da Infância, cujos princípios estatutários estabeleciam:
A educação da infância deve fundamentar-se sobre uma base científica e racional; em consequência, é preciso separar dela toda noção mística ou sobrenatural;
A instrução é parte desta educação. A instrução deve compreender também, junto à formação da inteligência, o desenvolvimento do caráter, a cultura da vontade, a preparação de um ser moral e físico bem equilibrado, cujas faculdades estejam associadas e elevadas ao seu máximo de potência;
A educação moral, muito menos teoria do que prática, deve resultar principalmente do exemplo e apoiar-se sobre a grande lei natural da solidariedade;
É necessário, sobretudo no ensino da primeira infância, que os programas e os métodos estejam adaptados o mais possível à psicologia da criança, o que quase não acontece em parte alguma, nem no ensino público nem no privado.
As Escolas Modernas comumente compreendiam também cursos noturnos para a educação de adultos. Por ser anticlerical e fomentar a solidariedade e a educação livre de autoridade coerciva, os anarquistas foram grandes adeptos deste movimento. Os sindicatos e associações operárias nos quais tinham influência contribuíram ativamente para a fundação de várias Escolas Modernas e cursos para adultos baseados em sua filosofia pedagógica.

Escolas Modernas no Brasil

Escola Nova, fundada em 1909 à Av. Celso Garcia, 262, São Paulo
Escola Moderna N°1,fundada em 1912, sob direção de João Penteado, localizada à Rua Saldanha Marinho, 58, São Paulo
Escola Moderna do Ceará, fundada em 1911, à Rua Major Fecundo, 186, Fortaleza
Escola Moderna N°2, fundada em 1912 à Rua Müller, 74, sob direção de Adelino de Pinho São Paulo
Escola Moderna de Petrópolis, fundada em 1913
Escola Moderna de Bauru
Escola Moderna de Porto Alegre, funcionava em 1919 à Rua Ramiro Barcelos, 197
Escola Racional Francisco Ferrer, fundada em 1919, em Belém do Pará
Nova Escola, fundada em 1920, no Rio de Janeiro
Escola Livre, fundada em 1920 pelos Operários em Fábricas de Tecidos de Petrópolis
Outras escolas que empregaram métodos semelhantes aos da Escola Moderna, no Brasil:
Escola Eliseu Réclus, de Porto Alegre
Escola da União Operária de Franca, fundada em 1912 por Teófilo Pereira
Escola noturna da Liga Operária de Sorocaba, fundada em 1912
Escola Operária 1° de Maio, localizada em Vila Isabel e depois em Olaria, Rio de Janeiro
Universidade Popular de Cultura Racional e Científica, fundada em 1915, anexa à Escola Nova de São Paulo, e que oferecia cursos preparatórios para professores
Escola Joaquim Vicente, fundada em 1920, em São Paulo
Escola Profissional, fundada em 1920 por iniciativa da União em Fábricas de Tecidos, no Rio de Janeiro
Escolas para Operárias do Centro Feminino Jovens Idealistas (duas), fundadas em 1920 à Rua Borges de Figueiredo, 37, e à Rua Joli, 125
Escola da Liga da Construção Civil, fundada em 1920, em Niterói
Grupo Escolar Carlos Dias, "órgão do Sindicato dos Pedreiros, Carpinteiros e Demais Classes dos Trabalhadores em Geral", em Salvador

Repressão à Educação Libertária

No início dos anos 1920, a fundação do Partido Comunista Brasileiro e a repressão do movimento operário pelo governo de Artur Bernardes atingiu em cheio a base de sustentação das Escolas Modernas, que dependiam primariamente de organizações e militantes anarquistas. Na mesma época (1919), em meio a uma campanha de difamação, as autorizações de funcionamento das Escolas Modernas de São Paulo foram cassadas. Assim a imprensa católica da época (A Gazeta do Povo) descreveu as Escolas Modernas:
todo mundo já sabe que em São Paulo trata-se de fundar uns institutos para a corrupção do operário, nos moldes da Escola Moderna de Barcelona, o ninho de anarquismo de onde saíram os piores bandidos prontos a impôr suas idéias, custasse embora o que custou. Ora, uma tal casa de perversão do povo vai constituir um perigo máximo para São Paulo. E é preciso acrescentar que não somos só nós os católicos que ficaremos expostos à sanha dos irresponsáveis que saíssem da Escola Moderna.

Há, no entanto, vasta informação historiográfica da época confirmando que algumas das escolas modernas e seus educadores continuaram atuando em São Paulo após este período de repressão naquele estado, porém usando nomes como o de Escola Nova, para driblar as autoridades. Além disso, pela cronologia da fundação das escolas modernas no Brasil, acima exposta, nota-se que elas proliferaram em outros estados do Brasil."

Fonte: Blog 100% Brasil
http://marcelodubai.blogspot.com.br/2011/07/escola-moderna.html

Mais informações interessantes:
Site Contra Info



sábado, 28 de abril de 2012

Documentário: Foucault, por ele mesmo – Philippe Calderon


Michel Foucault Por Ele Mesmo - (Michel Foucault Par Lui Même)


As teorias sobre o saber, o poder e o sujeito romperam com as concepções modernas destes termos, motivo pelo qual é considerado por certos autores, contrariando a própria opinião de si mesmo, um pós-moderno. Os primeiros trabalhos (História da Loucura, O Nascimento da Clínica, As Palavras e as Coisas, A Arqueologia do Saber) seguem uma linha estruturalista, o que não impede que seja considerado
Foucault trata principalmente do tema do poder, rompendo com as concepções clássicas deste termo. Para ele, o poder não pode ser localizado em uma instituição ou no Estado, o que tornaria impossível a “tomada de poder” proposta pelos marxistas. O poder não é considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano (concepção contratual jurídico-política), mas sim como uma relação de forças. Ao ser relação, o poder está em todas as partes, uma pessoa está atravessada por relações de poder, não pode ser considerada independente delas. Para Foucault, o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades.
No documentário, comentários do próprio Michel Foucault seguem imagens e citações de textos de várias de suas obras importantes, como História da Loucura e As Palavras e as Coisas. Fartas passagens de seus cursos no Collège de France são também divulgadas.

Foucault, por ele mesmo – Philippe Calderon
Ano de Lançamento: 2003
Duração: 62,5 minutos
País de Origem: França
Idioma do Áudio: Françês
Legendas: Pt-Br

Fonte: Grupo de Estudos Foucaultianos
http://geffoucault.blogspot.com.br/2011/10/documentario-foucault-por-ele-mesmo.html

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Pierre Bourdieu e a Educação - Conceitos


"Pierre Bourdieu e a Educação" é um vídeo que encontrei no Youtube. Bem elaborado, traz os conceitos de Bourdieu de uma maneira simples e fácil de se entender.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Luminaris - Juan Pablo Zaramella




"Luminaris é um curta de animação feito com pixilation, uma técnica de animação stop-motion usando atores reais interagindo com objetos inanimados. O filme conta a história de um homem que vive em um mundo controlado pela luz. A cada manhã os habitantes deste mundo são despertados e arrastados até os seus trabalhos pela luz do sol, como se esta fosse uma espécie de força magnética. O protagonista tem um trabalho rotineiro em uma fábrica de lâmpadas. Mas ele tem algo em mente que pode mudar a ordem das coisas.
A locação do filme é uma Buenos Aires clássica, imaginada de um ponto de vista fantástico. O curta é como uma colagem de estilos, que combina art deco, cinema negro, tango, surrealismo e neorrealismo. Esta mistura de influências está diretamente ligada a história de Buenos Aires: a cidade e sua população é uma mistura de diferentes culturas.

Origem

O filme foi inspirado no tango instrumental “Lluvia de Estrellas” (Chuva de Estrelas), composto por Osmar Maderna na década de 40. O diretor Juan Pablo Zaramella explica: “Conheço este tango desde muito pequeno, porque os meus pais e avós costumavam ouvi-lo. Eu sempre gostei de sua música, mas como um adulto, percebi que parecia ser a trilha sonora de um filme, que parecia contar uma história que ainda não existia. Em 2008 fui selecionado para uma residência de criação em Abbaye de Fontevraud, na França, e decidí aproveitar a oportunidade para desenvolver este projeto.”
“No começo, desenvolvi o projeto como uma animação com bonecos, mas ao fazer alguns testes de pixilation nos jardins do Fontevraud, apenas por diversão, surgiu a semente do que hoje é o curta: a idéia da luz do sol como força magnética”

Devido a imprevisibilidade do tempo e as mudanças na intensidade e movimento do sol o curta demorou dois anos para ser concluído."

Direção: Juan Pablo Zaramella
Roteiro: Juan Pablo Zaramella & Gustavo Cornillón
Música: “Lluvia de Estrellas”
Argentina, 2011


Fonte : Site Café & TV
http://www.cafeetv.com.br/luminaris-juan-pablo-zaramella-conta-uma-historia-fantastica-usando-pixilation-no-seu-novo-e-brilhante-curta.html

sábado, 21 de abril de 2012

Didática




Uma "Aula" de Didática...
"...quando eu tiver um tempinho, te ensino como se faz..."

[...]
Da Educação
Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente,
por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.


Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
[...]
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.



quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Revolução dos Bichos - ( Animal Farm,1999)


A Revolução dos Bichos - ( Animal Farm,1999) 

"A revolução acontece na Granja do Solar, que mais tarde virá a se tornar Granja dos Bichos. Major, um porco de doze anos, sonhara como todos os bichos poderiam sair da escravatura imposta pelos humanos, seus donos, para serem livres. Diz ele que tem que se fazer uma revolução e ser posta em prática o Animalismo, uma analogia ao Comunismo.Onde todos os bichos irão trabalhar para si próprios e que não precisariam serem escravos nunca mais dos seres humanos. Major morre, Bola-de-Neve e Napoleão, dois porcos que ficaram por cuidar das idéias do Major, põem em prática a idéia do Animalismo.Certo dia, os donos da Granja ficaram sem alimentar os animais e estes se revoltaram e tentaram invadir o depósito onde os alimentos se encontravam. Mas Jones e seus ajudantes viram a invasão dos animais e saíram a chicoteá-los. Os animais foram à luta e quando eles menos esperavam conseguiram colocar os donos, Jones e sua mulher, para fora da Granja do Solar. Começa então uma nova vida para os bichos. Todos irão para o campo trabalhar, o trabalho será dividido igualmente, e o fruto deste trabalho também. Os porcos, os únicos que sabiam ler e eram tidos como os animais inteligentes da Granja, ficaram responsáveis pela organização da nova comunidade. Tudo vai correndo bem. A Granja do Solar tivera seu nome mudado para Granja dos Bichos e fora até fabricada uma bandeira verde com um chifre e uma ferradura no centro da bandeira, tendo este símbolo como símbolo do Animalismo. Vejam que até na bandeira Geroge Ornwell faz alusão ao Comunismo.Intrigas virão entre Bola-de-Neve e Napoleão, este por sua vez irá expulsar Bola-de-Neve da Granja por não aceitar as idéias de Napoleão. Aos poucos a escravidão vai ressurgindo. Só que agora os animais não trabalham mais para os humanos e sim para os porcos. Antes os animais que tinha aversão aos seres humanos vão transformando-se iguais a eles. Vai surgindo uma desigualdade social na Granja, onde os cachorros e porcos serão, digamos, um nova burguesia e os demais bichos seus escravos. Os mandamentos que foram criados pelos porcos, os sete, aos poucos vão sendo modificados por ordens de Napoleão. Vai sendo feita também uma certa lavagem cerebral nos bichos. Tendo-se em vista que estes animais não possuem memórias muito boas como as dos porcos, estes inventam inúmeras histórias. Por exemplo, que fora herói da luta pela revolução fora Bola-de-Neve, mas aos poucos, os porcos fazem com que Bola-de-Neve seja visto como traidor dos animais. O livro é de uma extrema crítica, que fique claro, não às idéias do Comunismo, mas ao totalitarismo que fora posto em prática por Stálin. Tanto é tamanha crítica a URSS, que temos Major como Lênin, Bola-de-Neve como Trotsky e Napoleão como Stálin. Quem conhece um pouco sobre a revolução ocorrida na URSS irá ficar de queixo caído de como Geroge Ornwell faz com que uma revolução feita pelos homens seja igualmente possível ser feita por seus bichos. O final do livro é uma coisa esplendorosa, que nos mostra que podemos até tentar mudar o modo de sociedade, mas o ser humano não muda, tanto é que os porcos que viviam em luta com os homens, seus eternos inimigos, tornam-se iguais na sua podridão humana."

Fonte : http://cinemaemeioambientenaescola.blogspot.com.br/2009/06/revolucao-acontece-na-granja-do-solar.html

Importante, Não deixe de ler o livro "A Revolução dos Bichos " de George Orwell, melhor e mais completo que o filme.

1984 - George Orwell ( 1984,direção Michael Radford)

1984 - Direção:  Michael Radford

"Depois da guerra atômica, o mundo foi dividido em três estados e Londres é a capital da Oceania, dominada por um partido que tem total controle sobre todos os cidadãos. Winston Smith é um humilde funcionário do partido e comete o atrevimento de se apaixonar por Julia, numa sociedade totalitária onde as emoções são consideradas ilegais. Eles tentam escapar dos olhos e dos ouvidos do "Big Brother", sabendo das dificuldades que teriam que enfrentar. Aqui, tudo funciona: 1984, o filme, nada deixa a dever a 1984, o clássico de George Orwell. E esta é uma das grandes virtudes tanto do roteiro como da direção de Michael Radford. Diante da grandiosidade do livro, seria extremamente fácil que o filme soasse vazio, medíocre. Mas, ao contrário, a adaptação de Radford é provocante. Winston Smith é um funcionário do governo totalitarista liderado pelo "Grande Irmão", uma "entidade" que, através de telões, controla a privacidade de todos os cidadãos do país. Certo dia, ele recebe um bilhete de uma bela garota, Julia, a quem conhecia de vista: "Eu Te Amo", lê, espantado. A partir daí, Winston passa a sair com a garota, desafiando as leis do país, que aboliram o orgasmo e incentivam a inseminação artificial. Winston e Julia desafiam, com seu amor, o próprio Sistema, que prega o ódio como maneira de subjugar seus oponentes. Prazeres simples (porém ilegais), tais como provar geléia com pão e beber café "de verdade", passam a fazer parte da rotina do casal, que redescobre o valor da fidelidade e do calor humano."
Fonte:http://www.interfilmes.com/filme_20784_1984.html

“Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão, Ignorância é Força”
leia este artigo interessante:

O Rapto de Prosérpina, de Gianlorenzo Bernini

O Rapto de Prosérpina, de Gianlorenzo Bernini (1621-22)
"O Rapto de Proserpina é uma escultura de Gian Lorenzo Bernini (1598-1680), considerado um dos maiores artistas do século XVII, tendo seu trabalho quase todo centrado na cidade de Roma.
O mito romano do rapto de Proserpina por Plutão é uma lenda que também aparece na cultura grega, onde Plutão se chama Hades e Proserpina é Perséfone, que encantou o obscuro deus com sua beleza, filha da deusa das colheitas Deméter. Ela é então raptada e levada para as profundezas da Terra, deixando sua mãe enfurecida. O rapto fez com que Deméter castigasse o mundo, arrasando com as plantações, entregando o mundo ao caos e à fome. Conta-se que Perséfone não podia comer nada que lhe fosse oferecido ou ela nunca mais voltaria para casa. Enquanto Zeus tentava convencer Plutão a liberar a moça, Perséfone comeu algumas sementes de romã, selando o seu destino. Assim, ela se viu obrigada a casar com Plutão, o que deixou Deméter ainda mais furiosa.
Zeus teria então interferido. Perséfone passaria metade do ano com o marido e a outra metade com a mãe. Dessa maneira, Deméter aceitou e assim os gregos explicavam as épocas do ano. Quando era verão e primavera, sua filha estava ao seu lado. No inverno e no outono, épocas frias, sem colheitas, Perséfone estava com o marido.
A obra encontra-se na Galleria Borghese, em Roma."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Rapto_de_Proserpina


terça-feira, 17 de abril de 2012

Robert Kurz



Robert Kurz
Nascido em 1943, estudou Filosofia, História e Pedagogia. Vive em Nurenberg como publicista autônomo, autor e jornalista. É co-fundador e redator da revista teórica EXIT! - Kritik und Krise der Warengesellschaft (EXIT! - Critica e Crise da Sociedade da Mercadoria). A área dos seus trabalhos abrange a teoria da crise e da modernização, a análise crítica do sistema mundial capitalista, a critica do iluminismo e a relação entre cultura e economia. Publica regularmente ensaios em jornais e revistas na Alemanha, Áustria, Suiça e Brasil. O seu livro O Colapso da Modernização (1991), também editado no Brasil, tal como O Retorno de Potemkine (1994), Os Últimos Combates (1998) e Blutige Vernunft (Razão Sangrenta) em 2004, provocou grande discussão e não apenas na Alemanha. Publicou também, entre outros, Schwarzbuch Kapitalismus (O Livro Negro do Capitalismo) em 1999, Marx Lesen (Ler Marx) em 2000, Weltordnungskrieg (A Guerra de Ordenamento Mundial) em 2002, Die Antideutsche Ideologie (A Ideologia Anti-alemã) em 2003 e Das Weltkapital (O Capital Mundial) em 2005, ainda não editados em português.


Fonte: Site EXIT! CRISE E CRÍTICA DA SOCIEDADE DA MERCADORIA
Artigos de Robert Kurz:

domingo, 15 de abril de 2012

Republica Guarani (1982 - Sylvio Back)


Republica Guarani (1982 - Sylvio Back)
"O filme traz um registro da cultura e da história dos guaranis e do que fizeram com eles.
Dirigido e produzido por Sylvio Back em 1978, com 60 minutos e roteiros e pesquisa assinados por Deonísio da Silva, o documentário foi relançado com 100 minutos em 1982 e ganhou vários prêmios. O filme traz um registro da cultura e da história dos guaranis e do que fizeram com eles.
Sua montagem meticulosa resultou numa versão sutilmente agressiva e hostil aos jesuítas. Por exemplo, Back esclarece que a figura e a função do cacique entre os guaranis foram impostos pelos padres que afastaram a liderança dos pajés – guias espirituais e curandeiros das tribos."
Fonte: TV Intertribal
http://www.tvintertribal.com.br/
Documentário em 3 partes; acesse os links :

http://www.tvintertribal.com.br/506-5356
http://www.tvintertribal.com.br/506-5357
http://www.tvintertribal.com.br/506-5358

Globalização Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá (Brasil, 2006 - Direção: Silvio Tendler)


Globalização Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá
http://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM&feature=related
(Brasil, 2006, 89 min - Direção: Silvio Tendler)

"Documentário brilhante feito a partir de uma entrevista  com Milton Santos, um dos maiores pensadores mundiais, poucos meses antes de sua morte. Mostra os bastidores e consequências da Globalização no Brasil, na América Latina e no Mundo.
Debate-se os movimentos sociais, na luta contra o liberalismo, que venceram o poder da corrupção.
Propõe novas maneiras inspiradoras de se combater a informação deturpada da mídia, mostrando atitudes que tiveram êxito.
Participações de grandes pensadores como José Saramago e Eduardo Galeano."
(Sinopse original do docverdade)
Fonte: Blog Doc Verdade
http://docverdade.blogspot.com.br/search/label/%23%20IMPERD%C3%8DVEL

A Corporação ( 2003 - Direção Mark Achbac )


A Corporação (2003) - Versão completa - The Corporation ( Leg. Pt-Br)
http://www.youtube.com/watch?v=Zx0f_8FKMrY
A Corporação - The Corporation (2003) Legendado from MDDVTM TV2 on Vimeo
(Canadá, 2003, 145min – Direção Mark Achbac)
"Esclarecedor e elegante, The Corporation é um dos documentários de maior sucesso no Mundo. Baixado no site oficial mais de 500 mil vezes, sem falar dos milhares e milhares baixados via torrent.
O documentário mostra que quem controla o mundo hoje não são os governos, mas sim as corporações, através de instrumentos como a mídia, as instituições e os políticos, facilmente comprados. Mostra até que ponto pode chegar uma instituição para obter grandes lucros, destacando seus pontos psicológicos como a ganância, a falta de ética, a mentira e a frieza, dentre outros.
Comentários de figuras notórias como Noam Chomsky, Michael Moore e Vandana Shiva."
(Sinopse original do docverdade)
Fonte: Blog Doc Verdade
http://docverdade.blogspot.com.br/2009/03/corporation-2003.html

A Servidão Moderna (2009 - Jean-François Brient)


A SERVIDÃO MODERNA (2009) - video completo (Leg. Pt).avi
http://www.youtube.com/watch?v=B7hSxm67izU

(França - Colômbia, 2009, 52min - Direção: Jean-François Brient)
Comentário do site oficial: “A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.”
Fonte: Blog Doc Verdade
http://docverdade.blogspot.com.br/2010/01/da-servidao-moderna-de-la-servitude.html

A História das Coisas (The Story of Stuff , de Annie Leonard)


A História das Coisas, versão brasileira do documentário The Story of Stuff , de Annie Leonard:

"Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.
História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo.
História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.
História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas."

Fonte:
http://sununga.com.br/HDC/

Le Bélisaire - Jacques-Louis David

Le Bélisaire - Jacques-Louis David
Belisário (Flavius Belisarius,505-565) foi um grande general bizantino que após inumeras conquistas e glórias foi acusado de traição contra o imperador Justiniano e preso,o qual,supostamente,teria mandado cegá-lo antes de liberta-lo.
Esta Belíssima representação de belisário,cego,esmolando,tendo como guia um garoto,foi pintada por David (Jacques-Louis David,1748-1825) grande representante frances do Neoclacissismo.
Observem a luminosidade primorosamente mágica que acentua a dramaticidade da cena... 


Criança,a Alma do Negócio


Filmes e documentários - Criança, a alma do negócio (Brasil)

"Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância."

Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Maria Farinha Produções

Fonte: Instituto Alana (comentário total)
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.aspx?v=8&pid=40

Os Deuses devem estar Loucos


"Os Deuses Devem Estar Loucos (The Gods Must Be Crazy, no original) é um filme que foi lançado em 1980, escrito e dirigido por Jamie Uys. Conta a história de Xixo, um bosquímano do Kalahari (protagonizado por N!xau, um fazendeiro Namibiano) cuja tribo não tinha contato ou conhecimento do mundo além desta.
Um dia, de um avião de passagem, o piloto deita fora uma garrafa de vidro de Coca-Cola e inicialmente esse artefato estranho parece ser um presente dos deuses, com muitos usos a serem descobertos. Mas na tribo, os conflitos foram aumentando, já que há somente um frasco para dividir entre todos da tribo. Então, decide-se que o frasco deve ser jogado fora do planeta. Xi se oferece para a tarefa, e enquanto viajava para cumpri-la, ele encontra membros da civilização ocidental pela primeira vez. O filme apresenta uma visão diferente da civilização vista por Xi.
Xi acidentalmente encontra um lugar chamado Janela dos Deuses e chamou a esta de Transvaal Oriental, África do Sul (hoje Mpumalanga), e atira a garrafa de lá. Aquela região está entre as escarpas das terras altas e terras baixas da África do Sul. Então Xi descobriu que havia uma camada contínua de nuvens que obscureciam a paisagem lá embaixo, dando uma ilusão e convencendo Xi de que era lá que ele devia jogar o frasco."
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Deuses_Devem_Estar_Loucos